Com a casa lotada, a tradicional TURMA OK comemorou, na noite de sábado, os seus 57 anos de funcionamento ininterrupto, destacando-se, na história carioca, como o primeiro grupo LGBT de que se tem registro na história do Brasil.
Pela manhã, na programação festiva da data, foi celebrada uma bela missa na Igreja de Santo Antonio dos Pobres, com a presença de dezenas de seus associados.

No próximo sábado, dia 20, acontece um luxuoso show dirigido por Silvinho Fernandes, homenageando, com um grande elenco, a partir das 21 h, o centenário de Davi Nasser.
A Turma OK foi fundado oficialmente em 1962 na cidade do Rio de Janeiro, entrando em funcionamento sob a liderança de Agildo Bezerra Guimarães. No entanto o grupo iniciou verdadeiramente os seus encontros (semanais ou bisemanais) já no ano anterior, precisamente em 13 de janeiro de 1961, no apartamento de Antônio Peres, no Edifício Varsóvia
O nome do grupo, Turma OK, foi sugerido por Nylmar Amazonas Coelho após já haverem se congregado os seus fundadores—Antônio Peres, Maria Amélia, Nyhlmar Amazonas Coelho, Itamar Dias Soares, Lisandro de Matos Peixoto, Marlene Filardi, Leo Acyr Teixeira, Renê Patino, Djalma Alves de Souza e Francisco de Assis, e os cantores Osny José e Carlos Chagas—e a aprovação foi unânime.
O grupo Turma OK continua com as suas atividades até a atualidade sendo uma das organizações de socialização LGBT mais antigas do Brasil e, mesmo, de todo o mundo.
UM BELO PROGRAMA
Em tempos de violência e insegurança no Rio de Janeiro, um dos melhores programas familiares dos últimos tempos tem sido as maravilhosas noitadas na Turma OK, em sua sede na rua dos Inválidos, 39 (em frente à Igreja de Santo Antonio dos Pobres), onde dezenas de pessoas se reúnem para assistirem espetáculos de bom gosto e que cultuam os grandes artistas nacionais e estrangeiros.
Os shows costumam acontecer regularmente nos finais de semana

A especialidade dos shows da Turma Ok é de transformistas, o que não impede que não-transformistas se apresentem. Todos artistas maravilhosos em shows inacreditáveis, já que não contam com patrocínios e doam seu talento ao público OK.